Hoje,
deixarei que sopre
um bravo vento
no coração. À janela
das coisas silenciosas,
os cães
hão-de ladrar-me
entre infância e morte
deixarei que sopre
um bravo vento
no coração. À janela
das coisas silenciosas,
os cães
hão-de ladrar-me
entre infância e morte
a poesia.
José Carlos Soares, Do Lado de Fora,
Porto: 50 KG, 2012
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